Serão necessários ajustes para de um lado garantir a eficiência, a economicidade, e do outro os investimentos, ou seja, com o governo entregando as obras e os serviços prometidos à população
O governo de Alagoas deve repetir o volume de investimentos este ano, na comparação com 2023. A estimativa da Secretaria da Fazenda, é que sejam destinados cerca de R$ 2,5 bilhões para a realização de obras, aquisição de bens móveis e imóveis.
O esforço da equipe econômica, explica a secretária da Fazenda de Alagoas, Renata dos Santos, é para garantir as entregas à população, dentro dos compromissos assumidos pelo governador Paulo Dantas (MDB) durante a campanha eleitoral.
Renata explica que diferente do que se especulou na imprensa nos últimos dias não existe crise financeira no Estado. “Vamos manter os pagamentos em dia, mas não podemos descuidar das despesas, especialmente quando se trata de custeio. Serão necessários ajustes para de um lado garantir a eficiência, a economicidade, e do outro os investimentos, ou seja, com o governo entregando as obras e os serviços prometidos à população”, afirma.
Além de cortar gastos com custeios, Renata antecipa que outra medida para controlar gastos será a renegociação da dívida de Alagoas com bancos brasileiros com o Banco Mundial. “Na nossa avaliação poderemos conseguir uma redução no serviço da dívida (juros e amortização) da ordem de R$ 700 milhões nos próximos dois ou quatro anos”.
A secretária confirma que as medidas adotadas até agora e as que serão desencadeadas no começo do próximo ano devem garantir, a partir da reestruturação de despesas, por garantir a manuntenção ou o aumento dos atuais níveis de investimentos.
“Devemos terminar 2024 com cerca de R$ 2,5 bilhões em investimentos, mesmo valor de 2023. Para 2025 e 2026, estamos projetando o mesmo patamar de investimentos, com cerca de 10% da nossa arrecadação. O estado está bem, com sua capacidade de pagamento plenamente garantida, no entanto, os ajustes são necessários para assegurar que o governador Paulo Dantas consiga cumprir metas e possa fazer as entregas prometidas a população nos próximos dois anos”, aponta.